Minha interação com o rock tem uma história um pouco
engraçada...
Minhas influências,
quando mais nova, eram tudo que minha mãe me dizia. Absolutamente tudo.
Pintar a unha com
cores escuras (tipo vinho, vermelho, preto, azul escuro)
era coisa de
meninas mal faladas {pra não dizer outra coisa}.
Usar brincos tipo
argola gigantesca? Outra coisa de meninas mal faladas
(cheguei arrumar
briga na escola por conta desse pensamento).
Enfim.
Quando eu era mais
nova e vivia sob a influência de mamãe
(não que hoje
em dia seja MUITO diferente), eu acreditava que
todo tipo de rock
(pra mim, no caso, só existia Heavy
Metal) era coisa do demo.
Nossa... quando eu
via um garoto usando cabelo grande, já imaginava ser
um garoto de uma
seita demoníaca (tosco, certo?)
Lembro-me de um dia
em que passava uma matéria sobre a banda Metallica na Tv. Eu fiquei encantada com o som
da guitarra, mas minha mãe começou a comentar sobre bandas demoníacas, seitas,
essas coisas... E eu comecei a pensar que eu estava sob a influência de algo do
tipo. Dá pra acreditar?
Pois é.
Eu fui crescendo sob
a influência musical do meu irmão mais velho (pagode, funk, essas coisas).
Uma vez, conversando
com minha professora de inglês,
contei a ela
que curtia todo tipo de música menos rock e jazz. Ela riu e disse que adorava
rock,
tanto que a
capa do seu celular tinha escrito: Red Hot Chilli Peppers.
O.k., passou o tempo.
Com 12 anos, ouvi uma
música fantástica.
Apaixonei-me pela
música, pela banda e tudo mais.
Adivinhem a música?
Numb, do Linkin Park.
Pois é, quem diria
que essa música farofa salvou meu mundo e meu gosto musical.
Daí pra frente só
comecei a ouvir rock e rock e mais rock.
Meio que viciei em
todos os estilos (admito que tenho uma recaída por Metal alternativo).
E então, algo
surpreendente aconteceu.
Um ano depois, o
salvador de minha vida {meu bro Heitor}
me apresentou
uma música fantástica.
Só de escutar aquela
música arrepiei-me por completo.
Monster, do Skillet.
E ali meu coração
permaneceu.
Após isso comecei a
viciar-me por completo em suas poesias
que faziam todo meu
ser se emocionar.
E até hoje - sim até
hoje - encontro-me neste estado.
Algo que, antes,
parecia ser totalmente mórbito, errado, "demoníaco",
tornou-se a razão de
meus sorrisos, alegria, emoção.
Sim. Pode-se dizer
que Skillet salva minha vida diariamente.
Enquanto luto com meu
ser interior, encontro a paz, sabedoria,
calma nas músicas.
E me encontro ainda
mais perto de Deus.
Engraçado, não?
Esta menina que
imaginava que Rock era uma coisa terrível, horripilante, má influência.
Hoje em dia encontra
seu ponto de paz em sua letra e melodia.
Músicas para ouvir do
Skillet:
Forgiven
Hero
Collide
Rise
Sick of it
Outras bandas para
pesquisar:
Fire Flight
30 Seconds to
mars
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