Eu vi #3: A culpa é das estrelas.


Este filme deu um novo aspecto de chorar em salas de cinema.

     Assim que a fama de A culpa é das estrelas se arrebatou aos horizontes eu perdi um pouquinho a vontade de ler o livro. Afinal eu já sabia que no fim o Gus (Augustus Waters) morreria.
      {Como me arrependo}



Título Original: The Fault in Our Stars
Gênero: Drama, Romance
Direção: Josh Boone
Roteiro: Scott Neustadter e Michael H. Weber.
Atores Conhecidos:   Shailene Woodley,  Ansel Elgort, Willen Dafoe
Data de lançamento no Brasil: 05 de junho de 2014.
Assisti em:  09 de Junho de 2014.
Classificação: ♚ (5/5)












     Um breve resumo do filme:


    Hanzel foi uma cobaia bem-sucedida de uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Augustos, ou Gus, perdeu a perna com osteosarcoma.
     Por privilégio {?} do destino os dois se conhecem - e se apaixonam - a partir de uma reunião em um Grupo de apoio para crianças com Câncer.
     Com um humor afiado, ambos se entrelaçam em uma aventura proporcionada por uma intensa amizade.

     Tá.
     O.k.

     Casal apaixonado? [Confere]
     Humor afiado? [Confere]
     Perna do Gus? [ERRO]
     Ambos protagonistas portadores de uma beleza encantadoramente linda? [Confere]
     Pulmão da Hanzel O.K.? [ERRO]
     Olhos do Isaac? [ERRO]
     Todo mundo - feito idiota - achando que Hanzel iria morrer primeiro? [Confere]
     Turbilhão de pessoas chorando no cinema chocadas? [PERFECT]

     Minha vontade é de escrever uma breve carta ao querido John Green:

     "Caro Verde,
                    Venho através desta carta anunciar que o senhor, com sua obra prima nomeada A culpa é das estrelas em meu país, conseguiu em menos de 2 horas arrancar e destroçar meu coração em - não se contentando em ser apenas dois pedaços - micro-pedacinhos meticulosamente lançados ao ar de tanta tristeza, dor, angústia, pesar. O senhor, agora com sua fortuna maravilhosa, deu-me algo. Sim. O senhor abriu meus olhos de forma inimaginável. Porque, cá entre nós, quando é que alguém pensaria que adolescentes passando por problemas tão graves teriam sim chance para um amor? Mesmo que não for recíproco. E eu, que antes achava que sabia de tudo sobre pessoas com estes problemas, venho através desta declarar-lhe que o senhor me deu o arrebatamento para a pura e simplesmente verdade: eu não possuo conhecimentos infinitos. Agradeço sim, pois o senhor me deu algo muito mais importante que muitos autores famosos. Deu algo em que eu pudesse admirar e refletir ali diversos sentimentos em conjunto e individualmente.
                    Obrigada, senhor Verde. 
                                                                                                                  Sua nova fã,
                                                                                                                             Gabrielle C. Martins"



" Ok, Hanzel Grace?"   - Ok.


     Podendo comparar - e já comparando - a narrativa de Hanzel com uma rosa exposta ao sol, podemos observar inicialmente no drama as tristes rachaduras nas pétalas externas, indicando que o sol desnutrindo rigorosamente a flor que há tempos fora bonita. E então veio uma tumultuada tempestade para testar suas forças e transforma-la de vez. Após a tempestade encontramos a calmaria. A linda rosa encontrou-se novamente ao mundo e desvendou uma nova forma de viver. Ela viveria a espera da tempestade que, quando aparecia, afugentava o terrível sol e a decorava novamente.

     E, infelizmente, um dia esta tempestade se foi.
     Quem diria, não?
     Augustus Waters.
     O ex-jogador de basquete.
     O garoto que deve de abandonar metade de sua perna e se sentia curado.

     E foi levado, assim como a tempestade.

— Meu nome é Hazel. O Augustus Waters foi o grande amor estrela-cruzada da minha vida. Nossa história de amor foi épica, e não serei capaz de falar mais de uma frase sobre isso sem me afogar numa poça de lágrimas. O Gus sabia. O Gus sabe. Não vou falar da nossa história de amor para vocês porque, como todas as histórias de amor de verdade, ela vai morrer com a gente, como deve ser. Eu tinha a expectativa de que ele é quem estaria fazendo o meu elogio fúnebre, porque não há ninguém que eu quisesse tanto que…. — Comecei a chorar. — Tá, como não chorar.Como é que eu… tá. Tá.Respirei fundo algumas vezes e retomei a leitura.— Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.
     Não há palavras a mais para expressar minha opinião sobre o filme.
     Antes de assistir, eu se quer pensei que iria chorar. Achei que era uma infinita bobeira, drama. Imaginava que a história seria mais um épico clichêzinho. E a morte do Gus? Ah!, fala sério. Parecia coisa boba, mínima até.
     Mas não.
     Fui conquistada, laçada pela história e motivada a sorrir, gargalhar, me irritar e, por fim, chorar. Chorei. Feito quem chora quando perde algo. Se em mim doeu, imagine em Hanzel? Chorei por ela também. Pobre menina.
     E o pior é que não ficou apenas na ficção. A história tornou-se real. Passou a habitar continuamente em minha mente e coração.
     Agradeço novamente ao João verde.
     E agradeço aos infinitos fãs que, lado a lado, combatem as opressões e péssimas críticas não-construtivas sobre eles.
     Muitos são chamados de seguidores de modinha, falsos leitores.

     Mas eles existem para provar que o amor a arte não morreu. E John Green trouxe isso novamente.

     Para finalizar, gostaria de incentivar aos que ainda não acreditam que a história seja realmente boa com uma simples frase:

Alguns infinitos são maiores que outros.



5 comentários:

  1. Nossaaaa e aql cena no posto de gasolina? eu chorei mtooooo qnd o Gus começou a chorar e a Hanzel não sabia o que fazer.....

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  2. Eu amei esse filme Gabi!
    Chorei rios também.

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  3. Eu to louca pra assistir o filme!!!

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  4. Eu queria assistir, mas não dá.
    Depois a gente podia marcar pra assistir Transformers né Gabbs?
    By: Luiza Souza

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