Quem dera que eu ainda fosse aquela menina de cinco anos que corria, sorria, brincava e amava...
Aquela menina que não temia sapos, baratas, pessoas estranhas.
Aquela menina atrevida que brincava de boneca e sonhava com príncipes encantados...
Que esperava ansiosa por seu dia de princesa.
Que vestia as roupas da mãe e a imitava pela casa.
Que sonhava em conhecer o mundo inteiro sem medo ou preocupação.
Aquela menina cujo o maior problema era a chuva que a impedia de brincar.
Aquela que amava ir a escola para ouvir estórias que a professora contava.
Menina que adorava matemática e geografia.
Menina que nunca desejou, ansiou por crescer.
Aquela que ouvia o que a mãe dizia, mas nem sempre fazia o que pedia.
Que vivia em um mundo imaginário onde seu felizes para sempre era uma biblioteca só para ela repleta de livros com suas aventuras escritas.
Menina que quando percebeu que cresceu, se entristeceu.
Sinto falta desta infância.
Mas infância não volta mais.
Só me resta um único objetivo nesta vida:
Ajudar outras crianças a encontrar e
viver esta infância sem ter que das tristezas vivenciar.
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